FOME AMEAÇA ANGOLANOS

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FOME AMEAÇA ANGOLANOS

Morrer a fome em casa ou enfrentar nas ruas o risco de contágio pela COVID-19, é o dilema de grande parte dos cidadãos angolanos que continuam a encher as ruas da capital angolana violando as medidas sanitárias impostas pelas autoridades. 

O Presidende da República, prorrogou por mais 15 dias o estado de emergência (a contar de 11 de Maio), justificando a decisão pela iminência de contágio comunitário, uma vez que os país registou mais de uma dezena de casos de transmissão local.

Sectores da sociedade civel têm alertado o Executivo de João Lourenço para a criação de condições minímas para a sobrevivência das famílias, na sua maioria dependentes do mercado informal.

Na sexta feira 08.05, o Conselho da República recomendou ao Presidente medidas para mitigar os efeitos das restrições a que as famílias estão submetidas.

“Deve encontrar-se uma situação de equilíbrio entre o confinamento social e a situação da fome.

Deve-se melhorar a capacidade de distribuição da água às populações que não têm acesso regular ao líquido”, disse Rosa Cruz e Silva, porta voz da reunião.

Em recente pronunciamento a comunicção social, o Bispo de Cabinda deplorou o facto de políticos ligados ao poder estarem a fazer doações que visam mais fins políticos do que ajudar.

“Nos nossos dias não são poucos aqueles que aproveitando-se da situação de pobreza, que teria sido evitada, se tivessemos maior lucidez, nada mais fazem do que chamar a televisão para que esta apresente as obras que realizam a favor dos pobres, fazendo de uma situação de sofrimento, uma oportunidade de promoção política”.

Dom Belmiro Tchissengueti, referiu a tal prática como sendo “caminho de estupidificação da mente”, que assume acontornos alarmantes, “quando na verdade se devolve aquilo que pertence aos pobres, chamando a televisão para os humilhar ainda mais”.

Segundo o religioso, os bens os bens do país deviam estar disponíveis para todos, “mas só aumentam os cofres de alguns, enquanto os outros permanecem mendigos.

Por isso vai este apelo àqueles que têm o poder de decisão: enchei e dominai a terra, não sozinhos, mas com os outros.”

Àqueles que tiraram o dinheiro do país, apelou, devem começar a reflectir o mal que fizeram ao povo.

 

 

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