João Lourenço já perdeu a batalha contra corrupção

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A fazer fé do espírito falso de luta contra corrupção proclamado pelo Gen. de 6 estrelas Excelentíssimo Senhor Presidente João Lourenço está o seu Governo empenhado em criar um novo conluio de corruptos e corruptores.

Não se pode acreditar que, um Estado que tanto levou a propaganda para o mundo, segundo o qual, ele era um novo Estado para África que viria estabelecer uma Nova Angola, transparente, incorruptível, iria acabar com o ninho de marimbondos que apoderou – se do que era de todos como afirmava Vossa Excelência numa entrevista à RTP “(…) poderá haver corruptos, mas não ficarão impune (…)”.

Para os quais, era imperativo acabar com a corrupção. Porém, o destino se tornou tão irónico ao ponto de empenhar – se em levar a mensagem para o mundo através das contradições do seu discurso do passado com acções vivas, que tomam o peso da evidência contrária na luta contra a corrupção.

Segundo tais factos, (eles) são os melhores naquilo que sempre criticaram no anterior regime dirigido por JES (que o odiaram ao ponto de expulsá – lo do País para arpoar em Barcelona até aos nossos dias), como afirmava Tarek Aziz, ministro dos Negócios Estrangeiros do regime de Saddam Hussein “A distância entre os crentes e os infiéis é tão grande que não há espaço para posições neutrais”, podemos também parafrasear que, a distância entre o verbo e as acções no regime do General João Lourenço é tão grande que, não há espaço para posições neutras.

Parece chegado o momento de começar a dar exemplos concretos de corrupção no seu regime, assim, o suborno, a burla ao Estado, o branqueamento de capitais, desvio de fundos públicos, etc, etc, etc, não podem ser novidades para ninguém no actual quadro de coisas vigentes em Angola (…), como afirmava o colunista brasileiro Mauricio Alvarez da Silva “Estamos novamente em meio a um turbilhão de escândalos públicos, o que tem sido uma situação constante desde a época em que éramos uma simples colônia. Como diz o adágio popular vivemos na “casa da mãe Joana”.

 

No entanto, a questão da corrupção é muito mais profunda.

Acredito que apenas uma pequena parte dos casos seja descoberta e venha a público. Imagino que grande parcela fique escondida nas entranhas públicas. Temos a corrupção política, a corrupção de servidores e de cidadãos desonestos. A corrupção sempre tem dois lados, um corrompendo e outro sendo corrompido”.

A todos esses actos que maculam o actual contexto de coisas em Angola chamamos – los de corrupção, porque pressupõem uma incapacidade moral do Executivo angolano de assumir compromissos voltados ao bem comum dos angolanos, mostrando – se afectos à realizar coisas que os tragam uma gratificação individual, deixando o povo angolano no vale da amargura extrema.

Não estão de parte, os crimes de exercício abusivo do poder, a má – gestão dos recursos do Estado angolano, emprego irregular de fundos públicos para dar lugar à satisfação de interesses individuais de figuras de proa do Estado angolano (…), contrabando ou descaminho de valores, neste âmbito expressam – se quer a corrupção activa como passiva, no actual regime dirigido por João Lourenço.

O exemplo de luta contra corrupção não pode visar camuflagem do presente, enquanto se aponta o dedo indicador para a cabeça do passado, pintando – o de culpas, o presente continua intacto num vale da corrupção infindável como diz o adágio latino “Errare humanum est, perseverare diabolicum”.

O que se vê no caso ex – Governador Virgílio Tyova, acusado de má gestão dos fundos públicos no Cunene, enquanto milhares de indivíduos sofriam na carne e no osso os efeitos da fome e da seca ao ponto de morrerem flagelados por tais adversidades de índole social na província do Cunene, mas a terrível impiedade sentada na cachimónia de Tyova fez – lo trocar a vidas de cidadãos angolanos com o desfalque do dinheiro dado pelo Estado angolano para combater a seca e a fome.

Tyova deixou que angolanos morressem a fome e a seca enquanto isso, mamou o dinheiro do povo.

O Governador adquiriam Lexus com altos valores para abastecer água às áreas afectadas pela seca, como forma de poder sobre-facturar na compra dos Lexus e no desvio do dinheiro oferecido pelo Estado para o combate à fome e a seca no Cunene, como dizia Maquiavel “Mas a ambição do homem é tão grande que, para satisfazer uma vontade presente, não pensa no mal que daí a algum tempo pode resultar dela”.

O que se observa na pessoa de Álvaro Sobrinho que apesar de ter desviado milhares de dólares do Estado angolano continua livre e a corromper variados activistas sociais, entre os quais configuram as pessoas de Rafael Marques, Luaty Beirão e Nuno Álvaro Dala. A criação por Rafael Marques em Luanda do UFOLO — Centro de Estudos para a Boa Governação — serviu de meio para o combate aos activistas sociais que proclamavam haver continuidade de um regime corrupto em Angola.

Desde logo, o UFOLO tem como maior patrocinador um dos mais perigosos corruptos do passado (Álvaro Sobrinho). Álvaro Sobrinho criou um gabinete para Rafael Marques de Morais em Luanda onde são tratados assuntos que visam corromper os activistas sociais e permitir que parem de fazer manifestações contra actos que perpetuem a corrupção e privilegiem a má – governação em Angola.

Rafael Marques se tornou numa pedra fundamental do actual Governo angolano, foi completamente corrompido, não há como evitar isso, o anterior Rafael Marques que denunciava actos de corrupção foi sepultado na terra do exílio e do silêncio, o actual Rafael Marques é afecto à actos de corrupção que privilegiem o actual regime angolano. UFOLO é um centro que visa corromper activistas sociais à se unirem à causa da corrupção nos dias actuais. Ninguém vos aldrabe que a corrupção acabou, a corrupção continua em pé, de pedra e cal, inamovível e sem ferrugem, como afirmava Disraeli “Quando os homens são puros, as leis são desnecessárias; quando são corruptos, as leis são inúteis”.

Rafael Marques de Morais perseguiu o regime de JES, mas hoje, é um homem forte do actual quadro de coisas que, aplaude actos de corrupção que têm feito os recursos do Estado numa verdadeira vítima.

Não se julgam os grandes corruptos actuais que continuam à desviar fundos do Estado para fins próprios, continua – se à acusar o passado, enquanto isso, o estado actual de coisas, prolifera a corrupção em todos os cantos deste mundo. Perpetua um espírito de corrupção do passado em todos os lados, não se pode nunca acreditar que a corrupção acabou, mesmo que a culpa ao passado não cessa, será pois parafraseando Quintana “Do bem e do mal. Todos têm seu encanto: os justos e os corruptos. Não há coisa na vida inteiramente má.

Tu dizes que a verdade liberta e produz frutos bons (…), já viste as maravilhas que a mentira proporcionou nos actuais regimes que Governam as nações mais corruptas deste mundo?

Se a corrupção acabasse, Álvaro Sobrinho não impediria a exposição da corrupção dos grandes anfitriões do regime angolano em Portugal na TVI por parte do programa “Ana Leal”, onde três ministros do actual regime do General João Lourenço são apontados de terem cometido actos de corrupção: Edeltrudes Maurício Fernandes Gaspar da Costa — o actual Kopelipa do regime do General João Lourenço — João Baptista Borges — que responde pela pasta das águas e da Luz — Frederico Manuel dos Santos e Silva Cardoso — ex – Ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente da República.

Mas a corrupção não ficou instalada nessas figuras, lembrai – vos de que, a empresa adjudicada para importar a frota de Lexus para os deputados é detida por uma sociedade liderada por Cláudio Dias dos Santos, filho do presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedade Dias dos Santos (Nando), Cláudio Dias dos Santos está associado nessa empresa ao velho vendedor de carros de topo de gama “Ruca” Van-Dúnem, filho do deputado Beto Van-Dúnem, que durante o tempo do partido único e nos anos que se seguiram chefiou a Empresa de Abastecimento Técnico-Material (ABAMAT), que centralizava a comercialização de automóveis, depois de ter sido ministro do Comercio.

“Ruca” Van-Dúnem tem um vasto histórico de fornecimentos ao Estado e já fez concorrência na oferta de veículos Range Rover à União Comercial de Automóveis.

Neste âmbito, a aquisição de Lexus para os deputados da assembleia conduz à um sobre-facturamento por parte do filho da terceira figura mais importante da República de Angola, na verdade, os carros para os deputados angolanos são comercializados à um preço idêntico à maior pedra de diamantes que Angola obteve em 2016, com um porte de 404,2 quilates e sete centímetros de comprimento, encontrada em Fevereiro do ano citado à priori, por uma empresa mineira australiana no campo do Lulo, na Lunda Norte, no leste de Angola.

Não é apenas a gralha técnica que reside nos processos de usurpação de fundos do Estado para compensar a terceira figura mais importante do Estado angolano o Gen. Fernando da Piedade Dias dos Santos Nando, que chegou à todos os títulos políticos do País, faltando – o apenas ser Presidente da República.

Mas ninguém vos deve enganar pelo seguinte, Nando já chegou à ser Presidente deste País, só que muitos não perceberam.

Nando superou todas as figuras políticas, no plano do seu dinamismo, mesmo não tendo chegado ao papel mais alto do País. Nando continua a dar o seu “show”, e a gralha técnica é um dos tantos exemplos, entre muitos que já os realizou para a nação na qual sempre fez parte integrante dos Donos de Tudo Isto.

Ninguém deve se esquecer pelo seguinte, vivemos hoje uma mudança feita de esferovite em Angola, como dizia Betinho “Um país não muda pela sua economia, sua política e nem mesmo sua ciência; muda sim pela sua cultura”, no entanto, se a cultura da corrupção continuar avante à fazer de Angola num terreno fértil para semear os seus feitos, e, aproveitar a primazia para fazer variadas vítimas entre as quais configuram importantes personalidades do País, o País jamais há de se libertar de seu próprio fracasso advindo da corrupção, jamais há de mudar e salvar – se do mal que o algemou na sombra do desespero desde épocas antâneas.

O combate à corrupção que é por sinal a maior arma do General João Lourenço não está a fazer nenhum exemplo com validade, por ser tão selectivo quanto os racistas do Apartheid, tendo – se constituído num especialista de ataque ao passado com predilecção às figuras pró – eduardistas, e, poupado todo presente, nem sequer se lembra que os actos de corrupção continuam a citiar os dias actuais.

No contexto actual de coisas, a comparação faz – se ao regime do Apartheid, um regime de segregação racial implementado na África do Sul em 1948 pelo pastor protestante Daniel Fraçois Malan — então primeiro-ministro —, e adoptado até 1994 pelos sucessivos governos do Partido Nacional, no qual os direitos da maioria dos habitantes foram cerceados pela minoria branca no poder. Na verdade, o actual regime controla tudo, lança todas as culpas ao regime dirigido por Eduardo dos Santos, mas não se iliba de nada, continua preso nas correntes da corrupção e faz dessas uma forma de poder enriquecer de forma fácil, e passar à segregar os eduardistas.

Por ingenuidade ou ambição política desmedida, optaram por chamar os americanos que estão viciados em roubar os bens de África e nada fazem sem nenhuma compensação. Para mim, Angola devia agarrar – se à China e deixar como se diz na gíria “para trás” o regime oportunista de Donald Trump que é mais uma forma de oportunismo para os bens que são do País e nada fazer para o bem da nação angolana.

A luta contra corrupção é apenas um banho-maria ao passado, e, um verdadeiro jogo político para o presente que nada deu de novo ao País, aliás, agravou tudo, até a própria vida dos angolanos, ao invés de combater – se a corrupção emergiu uma pseudo – luta contra corrupção e uma forma de ludibriar o ouvido alheio e o brilho dos olhos do povo, enquanto isso, se inverte a marcha à novos paradigmas que visam enriquecer o presente e ofuscar o passado. Se formos buscar em Nicolau Maquiavel (1469-1527), é claro, as mentiras de governantes e futuros governantes estarão plenamente justificadas, tal como afirma Diogo Schelp no seu artigo de opinião “(…) ao longo dos séculos, diversos filósofos analisaram a mentira e seus meandros.

O holandês Hugo Grotius (1583-1645) considerava a mentira uma agressão aos direitos dos outros. Mas ele tolerava as inverdades ditas em nome de um bem maior. O problema é que um político que se vê como um messias sempre acha que suas mentiras são por um bem maior, mesmo que, de imediato, sirvam apenas para livrá-lo de suspeitas de falcatruas feitas em benefício pessoal.

Esse é um daqueles raros casos em que a sabedoria popular chega à mesma conclusão que a ciência: entre todas as profissões, a dos políticos é a que tem os mentirosos mais eficazes, reforçou Diogo Schelp no seu artigo de opinião intitulado “Os políticos e as mentiras”.

E, ao contrário dos actores, que também vivem de dissimular, eles não merecem aplausos por isso. Não digo que todos os que exercem carreiras públicas são mentirosos. Apenas reproduzo aqui o que os psicólogos sociais constataram — que os políticos mentem mais vezes, com mais intensidade e melhor do que outros mortais. E o fazem com mais facilidade porque seus eleitores querem ser enganados para continuar sonhando que tudo será diferente com seus escolhidos no poder.”

Para que servem os grande programas do Estado angolano da actualidade? Que nada dão de novo ao País: combate às zungueiras com o relato de resgate de valor (um autêntico fracasso), onde surgiram até mortes arbitrárias e espancamentos à variadas zungueiras nas ruas do País por fiscais feitos em cães raivosos que violavam todos os direitos humanos consagrados pela carta da ONU, no entanto, o Estado angolano, sem condições alguma de criar um novo espaço para elas venderem, pôs – se à combatê – las de dia e de noite, mas esqueceu – se que, elas têm famílias para sustentar, será pois parafraseando Rodrigo Cavalcanto “Corrupção faz, sim, parte da nossa história.

Como faz parte também da história dos Estados Unidos, do Japão, da Suécia e de Cingapura – que, nas últimas cinco décadas, deixou de ser apontada como um dos países mais corruptos do mundo para se tornar um dos menos.

Da Grécia Antiga, quando o termo surgiu ligado à ideia de putrefacção do corpo político, até hoje, referente ao uso de cargos públicos para ganhos privados, a corrupção faz parte da história de todos os países.

O que muda, em cada caso, é a maturidade com que cada povo lida com o problema. Nesse quesito, convenhamos: a reacção de boa parte dos angolanos parece a de um adolescente bipolar.

De um lado, indignação crescente diante de revelações diárias de biliões de dólares em recursos públicos desviados para favorecer empresas e políticos eduardistas. Do outro lado, um certo cinismo toma conta do povo angolano, descrença e até uma convivência pacífica com a corrupção feita actualmente, parece que muitos acham normal que haja corrupção na actualidade enquanto isso se crucifique o passado, — muitas vezes complacente – com indivíduos e empresas que se beneficiam desses acordos no actual regime governado pelo General João Lourenço.

Até parece que muitos dos que criticam JES aplaudem a corrupção realizada aos nossos dias, aplaudem o perdão que João Lourenço deu aos seus, enquanto também aplaudem a perseguição ao clã dos Santos sobretudo à figura de Isabel dos Santos. São os mesmos que criticam JES e o acusam de ter praticado corrupção, e continuam a aplaudir a corrupção realizada no regime de João Lourenço.

O controlo da corrupção em Angola não pode ser travado nem com moralismo nem com cinismo, será pois parafraseando um historiador “Angola não é um mundo paralelo colonizado por extraterrestres, é o espelho da própria sociedade angolana”.”Se, novamente desenterro essa questão é porque quero fazer crer que Angola não mudou, e dificilmente mudará se João Lourenço persistir nestas péssimas políticas de Governo.

O ódio e as perseguições políticas de momento, não atingem somente os eduardistas, mas também o povo angolano no seu todo, todos estão à sofrer os efeitos de uma guerra entre marimbondos. Um Governo que diz apostar no plano de reconciliação nacional deveria enterrar o ódio que possui contra figura de Eduardo dos Santos e seu clã, deveria apagar o passado e fazer nascer novas ideologias sobre os novos tempos que nascem em Angola, não deveria consagrar – se em fazer vilã o tempo passado e continuar a fazer da corrupção uma moda para o funcionário público e o seu único lugar mais precioso.

Não se deve esquecer que, o Estado hoje aposta de forma intensa à programas equivocados, enquanto isso, retira credibilidade aos sectores cruciais do País: saúde e educação. A ignorância as potencialidades empresariais contidas à figura de Isabel dos Santos, que por sinal, é a única figura reconhecida no mundo inteiro, entre variados ricos angolanos, parece um antissemitismo contra os filhos de Eduardo dos Santos por parte de João Lourenço. Segundo Silva (2020) antissemitismo é o preconceito concentrado contra qualquer pessoa de origem semita, o que inclui preconceito contra árabes, assírios, judeus etc.

O termo, no entanto, possui uma utilização muito mais vinculada ao preconceito (étnico, religioso ou cultural) cometido contra os judeus. Ao longo da História, o antissemitismo manifestou-se de diversas maneiras, impondo uma perseguição muito grande às populações judias.

Mas aqui, o termo vale recordar uma opção pela perseguição aos filhos de Eduardo dos Santos, porque se fosse luta contra corrupção o regime de João Lourenço não continuaria com as mãos lançadas no que é de todos para satisfazer interesses individuais. Mas ninguém deve se esquecer pelo seguinte, “A toda acção há sempre uma reacção oposta e de igual intensidade: as acções mútuas de dois corpos um sobre o outro são sempre iguais e dirigidas em sentidos opostos.”

Essa lei permite-nos entender que, para que surja uma força, é necessário que dois corpos interajam, produzindo forças de acção e reacção.

Esta é a famosa terceira “Lei de Newton” A comparação do combate à corrupção faz menção ao que aqui está exposto em carne viva, não se justifica que os que abusaram os seus confrades de “marimbondos, traidores da pátria, deixaram os cofres vazios, cuidado com o fogo, etc, etc”, continuam a fazer da República numa coutada privada, e a fazer das mesmas coisas que criticaram em JES no seu “modus vivendis”.

Se criticaram o passado, deveriam ser exemplos, não se pode praticar o mesmo erro que se critica, isso chama – se hipocrisia, como dizia Jesus Cristo “O Messias” “Os mestres da lei e os fariseus se assentam na cadeira de Moisés. Obedeçam-lhes e façam tudo o que eles lhes dizem.

Mas não façam o que eles fazem, pois não praticam o que pregam. Eles atam fardos pesados e os colocam sobre os ombros dos homens, mas eles mesmos não estão dispostos a levantar um só dedo para movê-los” — Mateus, 23: 2 – 4, vide Bíblia Sagrada. São os mesmos que criticaram a corrupção realizada no regime de JES mas sãos os mesmos que aos nossos dias continuam a fazer da corrupção numa bela arte para ser exercitada.

A fome aos nossos dias multiplicou – se de maneira terrível, o País continua amarrado à uma falsa luta contra corrupção, enquanto isso, variadas famílias têm os seus integrantes anémicos, outros tantos à morrerem à fome, a TV – Zimbo num dos maiores programas de sua audiência “Fala Angola” fez sair uma notícia onde dava sinal da existência de pessoas a morrerem à fome, mas para exemplo da lota contra a emancipação da verdade, tal programa foi ordenado à encerrar e sair do ar, dias depois de tal notícia ter vindo à tona, afinal o País mudou ou não mudou? Se mudou porque é que o programa “Fala Angola” saiu do ar? Será que a verdade se tornou tóxica para o regime de João Lourenço?

Não era ela que dizia ter como bandeira o combate à bajulação? Como podem ordenar o encerramento imediato do programa “Fala Angola” que seria o programa mãe da luta contra bajulação? Coisa que somente os Donos Disto Tudo têm resposta à dar. No sul do País, a fome já fez vítima à diversas famílias, no entanto, tal cenário não é mais novidades para ninguém.

A TV – Palanca fez sair em gesto prático de exemplo tal situação numa peça de televisão onde mostrava o drama de um País onde as pessoas têm de colocar – se nos contentores de lixo para terem uma única refeição no Huambo.

Enquanto isso à Vossa Excelência coloca os dedos para assinar mais um despacho de esbanjamento de recursos públicos visados no âmbito da captura de investimentos no País para o sector privado, com vista a abrir um procedimento de contratação simplificada pelo critério material para execução de um markiting que visa captar investimentos externos ao País.

Não se esqueçam que para isso, são milhões e milhões que se gastam, mas esses valores para onde vão ninguém sabe, porque muitos dos projectos não chegam à acontecer como se esperava enquanto milhares e milhares de dólares saem para longe dos cofres do Estado angolano.

O Estado até então, continua mudo face à corrupção que envolvem sectores da Saúde como “Escolas de Formação Técnica de Saúde” sobretudo em Luanda, onde vendem – se vagas de admissão de estudantes, nem sequer existe um processo sério de admissão de tais estudantes, aliás, o suborno tem sido um dos processos efectivos para tal âmbito.

Porém, o Estado, está ali, a olhar e ouvir o teatro que à esse plano se desenvolve, sem nada poder realizar para o bem de uma transparência plausível. A prática de todas as formas de corrupção à essas instituições do Estado, já não é novidade para ninguém que cá reside entre nós angolanos.

Há anos, ORDENFA fez saír dos seus bunkers certificados falsos produzidos à luz destas instituições do Estado angolano, os visados diziam que adquiriram os certificados à um preço de 500 à 700 mil kzs, desde ali, a verdade ficou enterrada, e a mudez sobre tal fenómeno é o único ingrediente que sobrou no plano nacional como recurso.

O País continua assim, atolado na mentira da velha guarda, que diz estar à lutar contra corrupção, enquanto isso, continua à ser a verdadeira chave da primeira pessoa do singular do futuro do conjuntivo do verbo desgovernar, como afirmava Javier Lafuente “Na Venezuela há dois universos paralelos separados por 45 degraus.

O acesso à câmara parlamentar, o epicentro da Assembleia Nacional (que foi declarada em desacato pelo chavismo em 2017), é um rebuliço. Um entra e sai de deputados, jornalistas, convidados que sobem e descem aos tablados sem grandes complicações.

A Venezuela é um país desgovernado” — parece que Angola quer trazer o exemplo da Venezuela à seu palco, vejam, os críticos do regime não têm espaços na TV, na rádio ou qualquer outra entidade privada, cito TV – Zimbo, ou do Estado, cito TPA e Rádio.

É uma exclusão total, que Angola parece uma segunda Venezuela em África, onde se reprime a verdade de forma pública. Querem homens que morrem de medo e saltam como lebres para se esconderem da verdade, postos à falarem nos órgãos de comunicação nacional (TV e Rádios).

Algúem pró – eduardista solicitou de forma urgente que estava a ser vítima de uma injustiça descomunal, por isso, acorria aos órgãos de comunicação social para protestar as injustiças que pesavam nos seus ombros, porém, tal aventura caiu em maus lençóis, a TV – Zimbo e a TPA barraram – no desde o primeiro segundo que os terá contactado, coisa que jamais acontecerá à um cidadão viciado em aplaudir a corrupção que hoje se pratica no meio angolano (…). Admira – se como o regime de João Lourenço é alérgico à qualquer um que venha expressar afectividade à Eduardo dos Santos, enquanto isso, é afecto à oposição do seu próprio tempo.

O general João Lourenço não deve se esquecer pela seguinte mensagem de um autor anónimo “A união faz a força, a força traz a vontade, a vontade traz a esperança, a esperança traz a paz, a paz traz a Sabedoria, a Sabedoria traz o AMOR, e o Amor liberta à consciência.” Quanto mais separado continuar o MPLA mais rápido será derrotado pela oposição.

Que regime é esse que se persegue qualquer um que seja afecto à JES enquanto se mantém viva a alma da corrupção? Não há nada que se saiba aplaudir no actual quadro de coisas.

O Instituto Superior Técnico Militar é um dos tantos exemplos, onde a aquisição de uma vaga pelos para – cadetes pertence mais no domínio dos sonhos que da realidade, se a pobreza dos candidatos roubar – lhes as habilidades de suborno aos donos daquela instituição castrense.

Não é mentira de que, para se formar nos cursos de Medicina, engenharia de Informática Electrotecnia, Construção civil e Mecânica, na Escola Superior Militar em Luanda tem de se ter costas largas ou mesmo dinheiro para poder pagar e lá entrar, ou então qualquer outra via que tenha de viabilizar tal contexto.

A corrupção é uma arte que visou todas as entranhas da estrutura do Estado e está longe de poder terminar no País. Enquanto o combate à corrupção tem vindo à colocar de joelhos dobrados figuras pró – eduardistas, os lourencistas aproveitam essa oportunidade para culpar os eduardistas e fazer do País seu belo paraíso para roubar o que era de todos angolanos.

Tantos engenheiros formados em informática, construção civil e mecânica nas FAA levam a vida toda sentado viciando – se à fazer formatura, enquanto o País necessita de engenheiros para variados órgãos do Estado.

A pergunta que não se cala é a seguinte: “Porque razão as Forças Armadas forma tanto engenheiro e demais técnicos superiores para pô –los de bruços cruzados entre uma arma nas portas dos quartéis em Angola? Porque é que faz – se isso, enquanto o País está isento de variados quadros e tem de os contratar fora?

Angola entre as piores necessidades que lhe assolam, a falta de quadro com qualidade técnica é a pior necessidade em todos os aparelhos do Estado, porém, as FAA estão a depreciar variados engenheiros ao não empregá – los à variadas funções cruciais que deveriam exercer em Angola. Dentro de 5 ou 10 anos esses engenheiros formados na Escola Superior Militar nada valerão para as FAA, nem para o País que os formou, os milhares de kzs gastos para os formar de nada serviram, isso lembra – nos o sistema de fluxo tratado em Física “(…) Se entra mais água do que sai, você sempre terá água suficiente. Neste caso, seu fluxo de caixa é positivo.

Do contrário, se a torneira do seu tanque fica mais aberta do que fechada, você corre o risco de ficar sem água. Nesta situação, seu fluxo de caixa é negativo.” Logo, o facto deles não terem nenhuma oportunidade de exercerem os ramos nos quais se formaram, os transformará em engenheiros inválidos, aliás, perderão toda qualidade como engenheiros passando a perder todo o conhecimento que trazem da academia.

A justificativa para a inutilidade aos engenheiros das FAA observa – se no âmbito de serem formados para coisas que nunca vão exercer nas FAA, desde logo, passarão à enterrar tudo quanto aprenderam na escola Superior Militar, numa escola chamada “Escola do Esquecimento Eterno”, à seguir será pois parafraseando Confúcio “Aquilo que escuto eu esqueço, aquilo que vejo eu lembro, aquilo que faço eu aprendo.

Desde então, quais as razões levaram as FAA a formar engenheiros se eles não os aplicam? Será pois necessário formar um quadro que nunca se pretende aplicá –lo? De nada vale formar tantos quadros para nada servir ao País. As FAA formam os melhores quadros do País, mas em nada usam para o bem da Pátria.

Com tanta necessidade de quadros no País, as FAA viciaram – se a depreciar os seus próprios quadros que por sinal são os melhores do País. Enquanto o País arrisca – se em importar tudo que é quadro bem formado para o bem da pátria, os melhores quadros formados em Angola tornaram – se técnicos superiores de varrer as ruas, retirar o capim dos campos, fazer marcha nos quartéis, e ficar sentado no quartel sem nada fazer para a grandeza do ramo no qual foram formados.

Perder milhares e milhares de kzs para isso, é um acto desnecessário e inaceitável. As FAA na qualidade da melhor escola que Angola possuí deveria ser a maior impulsionadora de quadros para o mercado de trabalho público, e, não deveriam deixar que quadros bem formados levam a vida toda a retirar capim dos campos, enquanto isso, o País continua miserável, sem quadros de facto para acudirem das situações mais catastróficas que o assarapantam.

O Conselho Superior da Magistratura Judicial (CSMJ) indicou recentemente a pessoa de Manuel Pereira da Silva ao papel de presidente da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), porém, o Estado esqueceu – se de que, aos ombros de “Manico” pesam variados crimes de corrupção, entre os quais, sitiam – se uma situação na qual, Manuel Pereira da Silva “Manico” é apontado de ter subtraído dos cofres da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) a quantia de 50 milhões de Kwanza para fins próprios.

Como é que um Governo que diz estar ciente na luta contra a corrupção vai concentrar – se na nomeação de corruptos conhecidos até pelo vento que banha África Subsariana? É uma questão que nem sequer crianças conseguirão responder. Há ou não há luta contra corrupção? Se há luta contra a corrupção porque razão escolhe – se figuras que pesam nos seus braços enormes crimes de corrupção para dirigirem os destinos do País, será pois parafraseando Rafael Marques “é colocar a raposa dentro do galinheiro para dar cabo de todas as galinhas do patrão.

As evidências provam que, cinco dias antes das eleições de 2017, Manuel Pereira da Silva “Manico” enquanto Presidente da Comissão Provincial de Luanda (CPE) submeteu a direcção da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) uma factura de 50 milhões de kwanzas para que o departamento das finanças efectuassem pagamento daquilo que ele alegou tratar-se aluguer de viaturas para os comissários províncias.

Mas a verdade é clara, “Manico” mamou o “cumbo” da CNE para satisfazer fins que lhe eram confessos. Hipócritas! Tiram primeiro a trave dos vossos olhos, pois, não podereis ver com clareza a sujeira dos olhos dos outros (…), como se atentam a julgar JES enquanto colocam corruptos à dirigirem os destinos da CNE? Um dos órgãos mais importantes dum País democrático e de direito?

Recentemente, um angolano despido de medo veio ao público por meio de jornais privados pôr aos olhos de todos, o facto segundo o qual, altas figuras do Estado estavam envolvidas em corrupção. A denúncia pública fazia referência ao Procurador Geral da República General Hélder Fernado Pitta – Groz e o Procurador Geral Adjunto Beato Manuel Paulo, porém, o denunciante, ao invés de ser proclamado à alta posição social ou aplausos, ou ainda, receber um prémio no quadro da luta contra corrupção, que tem sido apontado como sendo a maior bandeira de João Lourenço, recebeu pedra em vez de pão. O denunciante ficou agarrado à uma perseguição e viu a sua liberdade à ser tomada pelos Donos Disto Tudo.

A denúncia à um acto de corrupção valeu – lhe uma prisão infundada e arbitrária. Como o Estado pode ter a coragem de prender um homem que teve a coragem de denunciar actos gravíssimos de corrupção que ocorrem no actual contexto de coisas?

Francisco Yoba Capita denunciou que havia um esquema de corrupção no Governo de João Lourenço onde verificava – se que, um tenebroso esquema de desvio de diversos contentores de dinheiro levados da UGP (Unidade da Guarda Presidencial) para a província de Benguela tomava conta do actual quadro de corrupção vigente no Governo de João Lourenço, cujo âmbito envolvia altas figuras do Estado angolano. Que exemplo o Governo de João Lourenço pode servir ao atirar – se contra Eduardo dos Santos e seu clã se o País continua a fazer da corrupção seu único café da manhã?

Então se o Governo actual não é exemplo porque é que não impulsionam um perdão público à figura de Isabel dos Santos, se não sabem dar exemplo algum para a nação angolana no contexto da luta contra a corrupção.

A ambição desmedida poderá enterrar o futuro do Governo de João Lourenço num abismo declarado, sem popularidade alguma, sobretudo no quadro da hipocrisia desmedida que veda o poder dos seus olhos de observar o actual contexto de corrupção que invade o País aos nossos dias.

Recordam – se que, esqueceram – se tanto do passado que parece desceram dos céus para dirigir a nação. O País continua à ser dirigido por corruptos autênticos que nada dão em termos de exemplo para os padrões de boa governação no plano internacional.

Todos, mas todos, já sabem que há corrupção gigantesca no Governo do general João Lourenço, e, também, sabe – se que, tal Governo viciou – se em atacar figuras do passado, julgar apenas peixinhos, como administradores, taxistas, polícias das estradas, enfermeiros, gatunos de botija, de um prato de feijão, de uma galinha, enquanto isso, passa – se um pano de fumaça nos olhos do povo para o desviar as atenções e fazê – lo crer que, há luta contra a corrupção, ao passo que, os actores das gralhas técnicas — ou ladrões de fato e gravata — estão livres como tubarões e baleiam que nadam à vontade e controlam todo um oceano chamado Angola, esse cenário vigente em Angola parece o que Mancini afirmou, falta somente ao Governo angolano coragem suficiente para rir – se de suas próprias promessas do passado como Mancini referiu: “Aprendi a rir de mim mesma, a não guardar rancor e falar o que penso.

Aprendi que viver com emoção, inovação e diversão torna a vida mais leve.

Aprendi que ter lembranças que te façam sorrir é o melhor remédio para solidão.

Aprendi que fazer loucuras às vezes é o que te torna são.

Aprendi que cantar, dançar, gritar, mudar, rir e chorar é infinitamente melhor do que passar a vida tentando acertar em vão.” Talvez o regime angolano não deveria perder tempo em levar avante as afirmações de Mancini porque todo o discurso do passado não passam de promessas cuja prática compara – se a distância que vai dos céus à terra.

Como se pode explicar o processo de angolanização dos bens públicos e privatização do que é do Estado, se o Estado continua a tornar – se o accionista de quase tudo que seria privado?

Lembram – se que, recentemente a empresa carioca do ramo de telecomunicações Oi terá vendido as suas acções da UNITEL (25%) à Sonangol num preço de um bilião de dólares, num País em crise que o Governo terá acusado JES de ter deixado os cofres vazios. A empresa carioca informou que o negócio foi de US$ 1 bilião, dos quais US$ US$ 60,9 milhões já foram pagos e outros US$ 699,1 milhões foram pagos mais tarde pelo Governo angolano.

É engraçado quando o Governo diz ter os cofres vazios, e, até, acorre ao povo (sofredor mor) para pedir donativos para acudir à Covid – 19, enquanto isso, espreita em todos os cantos, e acha nos seus bolsos um bilião de dólares para comprar acções que seriam do sector privado, coisa que não ajuda o País a privatizar – se como eles mesmo proclamam, por sinal, a Sonangol pôs – se a vender variadas acções, porém, não se sabe perceber tal enorme perplexidade do Estado, vende e compra as mesmas coisas que vende, é um processo de venda e compra do mesmo artigo em posse.

Enquanto o Estado apela não ter tostões para fazer face à crise sanitária internacional disseminada pela Covid – 19, tendo no entanto solicitando ao povo angolano que colocasse as mãos aos bolsos e retirasse os últimos centavos em sua posse para dar o Estado angolano no plano do combate à covid – 19, o mesmo Estado que disse não ter dinheiro para fazer face ao drama imposto pela covid – 19, deu um tiro no próprio pé ao fazer fé de ter deixado entregue às ruas do vulgo uma decisão segundo a qual, o Estado aprovou um projecto milionário que visou adquirir novos aviões para TAAG, uma empresa que por sinal, está à venda, é processo anteriormente citado, não se percebe por quê é que se apetrecha uma empresa com suas acções à venda.

O negócio dos aviões está orçado num valor de 118 milhões de dólares, o âmbito visou adquirir cerca de seis aeronaves de marca Havilland – Dash 8, numa altura em que o País carece de quase tudo, até de comida para alimentar o povo. Então, é inadmissível pedir donativos aos pobres enquanto o Estado tem até dinheiro para comprar aviões. Isso só pode ser um jugo político para simular não haver recursos enquanto enchem os seus bolsos pessoais de milhões e milhões de dólares, enquanto isso, o povo continua a conjugar o verbo sofrer em todos os tempos até ao gerúndio.

Como pode o Estado angolano pôr as ruas toda verdade sobre a pessoa de Isabel dos Santos num processo chamado “Luanda Leaks” se não sabe dar exemplo de dignidade e honestidade no actual quadro de coisas?

O que se vê no processo de contratações de empresas para a prestação de serviços públicos, onde o favoritismo ainda tem uma palavra imperativa. Um dos exemplos práticos é a adjudicação directa da “Angola Telecom”, com autorização do Titular do Poder Executivo, sem concurso público ao milionário egípcio Naguib Sawiris, coisa que João Lourenço sempre criticou em José Eduardo dos Santos, mas que hoje toma como “modus operandis” de sua caminhada.

O actual regime gasta milhões e milhões de dólares para lavar a sua imagem no plano internacional até com o uso de interesses ilícitos, lembra – se que, recentemente, foi plagiado um logótipo de uma empresa que está há 15 anos no mercado (a Advanced Tecnology Consultants), tendo os visados cobrado valores avultados aos cofres do Estado angolano, enquanto isso, o País enfrenta a pior crise de todos os tempos, desde que surgiu como uma nação independente.

Enquanto alguns morrem à fome em Angola, outros não perdem tempo, até têm dinheiro para importar no Ocidente marcas de carros de luxo com preço de um avião como é o caso do famoso Bugatti Veyron que chegou à Luanda numa presente data.

A vitória militar do MPLA no passado teve como motor Eduardo dos Santos, mas o actual regime, fez o favor de apagar a histórica e colocar lá um vazio segundo o qual, os soldados fizeram o seu trabalho. Mas ninguém se deve esquecer pelo seguinte, não há bom ou mau soldado, só há bom ou mau comandante.

Se fosse para uma justiça real, muitos dirigentes do actual regime angolano estariam presos como estiveram por detrás das grades altas figuras do regime de JES como José Filomeno dos Santos (Zenú), Jean-Claude Bastos de Morais, Valter Filipe, Augusto Tomás, e, um dos pilares fundamentais do regime de JES, anterior guardião de elite, e uma das mais eminentes figuras da Guerra em Angola, e de todo xadrez da Governação de JES, pode – se dizer que, neste caso, prenderam o cérebros da nação angolana, o ship do Governo de JES, trata – se do ex – chefe do Serviço de Inteligência e Segurança Militar (SISM), general Zé Maria.

Não nos esquecemos das lições cruéis dos tempos, mas, as injustiças têm seus lugares em todos os cantos do mundo, como diz o adágio “Quem muito julga, muito esconde. Quem muito condena quer tirar o foco dos seus erros e apontar o dedo para os erros dos outros.

A quantidade de pedras que você tem na mão é proporcional ao tamanho da máscara que você usa. Mas também essa vida nos ensinou que grandes amigos podem se tornar em grandes inimigos, amores eternos podem acabar de um dia para noite. Ouvir os outros é o melhor remédio e o pior veneno.

As pessoas nunca conhecem de verdade os seus próximos, afinal de contas, gastamos a vida toda em busca do auto – conhecimento. Os poucos amigos que te apoiam numa queda ou numa emboscada, ou então numa conspiração são muito mais fortes que os muitos que te empurram para um buraco profundo.

Que o “nunca mais”, nunca se cumpre, que o “para sempre”, sempre se acaba. Que minha família com suas mil diferenças, está sempre aqui, quando eu preciso.

Que ainda não inventaram nada melhor do que colo de mãe desde que o mundo fez – se num mundo. Que vou sempre me surpreender seja pela acção dos outros ou comigo mesmo. Que cairei e me levantarei de maneira proporcional às quedas que tomarei ao longo de minha vida, porém, isso tudo não será suficiente para aprender a viver neste mundo, assim diz a sabedoria popular.

JES ficará na memória da angolanidade como um político e líder que marcou o coração dos angolanos ao longo de mais de 35 anos. Representando, também, um cidadão que deu o seu melhor quando se entregou a sério. Nacionalista, JES respondeu ainda jovem ao apelo da terra, aderindo de corpo e alma à luta de libertação.

A sua partida representou, o fim de um período cinzento na história de Angola. Se com uma mão fez o melhor que podia, foi até ao limite, manteve este país unido, deu o peito às balas quando a ameaça de desintegração provocada pela UNITA e pelo Apartheid era inegável, com a outra mão deixou que muitos dos seus colaboradores tomassem conta do que era de todos.

Mas isso não permite à João Lourenço (um dos principais colaboradores que muito usufruo da corrupção do passado) fazer de Dos Santos o culpado de tudo que se passa no País no passado, no presente, e quiçá no futuro (…), porque esse líder, há perto de três anos acorreu à Barcelona como forma de fugir da perseguição que era vítima a sua família.

A forma como o actual regime transformou a famosa nova Angola numa obra faraónica e privada mostra o desvario em que isto tudo está. Por isso, não há lógica em apontar todos os dedos contra o clã de JES (enquanto JLo não sabe ser exemplo de nada no âmbito prático de governação).

Não sentimos os efeitos direitos da governação de JLO, na vida privada de cada um de nós.

Continuamos a sofrer ainda pior que na era colonial, pior que na guerra, e não temos como comparar esses tempos com o tempo em que a Paz chegou e Angola se consagrava como o País que mais crescia na região dos Grandes Lagos. Porque é que João Lourenço persegue Isabel dos Santos e continua a proteger corruptos? Será que, “À Vossa Excelência” tem a memória presa sobre o esquecimento no caso Edeltrudes que arrebatou a atmosfera do mundo moderno? Onde perto de 17,6 milhões de dólares caíram dos céus para atracarem – se em suas contas bancárias?

Será que “Vossa Excelência” não se recorda que, José de Lima Massano, Asher Mangueira e tantos outras figuras do actual Executivo angolano fizeram parte de variados campionatos de corrupção que tiveram lugar nos campos angolanos?

José de Lima Massano sobre-facturou numa obra simples que abarcou um piso subterrâneo, tendo custado cerca de 64.5 milhões de dólares aos cofres do Estado angolano. Refiro – me ao museu da Moeda que situa – se junto do BNA na marginal de Luanda.

José de Lima Massano não ficou por aqui, com vista à esbanjar os milhões e tostões que possuía nos seus bolsos, foi em Portugal, onde pôs – se a desfilar os palcos luxuosos da terra de Camões.

Massano desafiou à todos que lá estavam e pôs – se à investir os seus milhares de dólares que trazia preso às contas bancárias de Portugal, como fizeram todas as demais figuras que mamaram o dinheiro de todos os angolanos, onde até, Álvaro Sobrinho tornou – se num príncipe de Portugal, tendo com a sua “massa” se tornado na principal figura que muito investiu no desporto lusitano, transformado no patrão do Sporting de Portugal.

Massano, aproveitou ficar na moda em Portugal, tendo levantado uma obra faraónica em Quinta Patino, avaliada em mais de 3,5 milhões de euros. Considerado como uma das pedras cruciais do regime do General João Lourenço, Massano possuí as suas mãos presas num passado ébrio de corrupção. Mas, ninguém deve se enganar pelo seguinte, não é único que terá feito tanto para sua individualidade, todos o fizeram, e, ninguém é inocente, nem sequer o dito “O oxigénio é um ganho da Paz” pode escapar de tudo isso, que aqui o frisei.

Enquanto o Jornal “A República” terá divulgado que, Manuel Vicente é o maior rico de Angola e África com uma fortuna avaliada em mais de 60 biliões de dólares, o Dono Disto Tudo, hoje está a transformar – se numa nova figura de privilégio do Governo angolano, é desde logo, o novo actor de um novo filme que está prestes à saír para as ruas.

Manuel Vicente controla variadas companhias petrolíferas em Angola, e, sobre-facturou em lucros que destas advêm, enquanto isso, o povo angolano continua tão pobre como se estivesse a viver por cima do lixo. As mentiras do Estado visam ludibriar o povo e fazê – lo num cão que somente come os ossos, enquanto eles comem a boa carne.

Manuel Vicente é bastante esperto e não quer perder tempo com aquilo que não lhe dá dinheiro gordo.

É pena que 80% da produção líquida de suas empresas são depositados nos bancos americanos e ocidentais, e a pobre África fica apenas com 20% do total líquido produzido por Vicente. Vicente, é como se diz na gíria “O Pai grande de África”, recentemente a sua empresa visou fazer um contrato no âmbito da compra de acções que pertenciam à Sonangol.

O maior bilionário angolano, Manuel Vicente, iniciou o ensino primário e secundário na Missão de São Domingos. Porém, foi obrigado a interrompê-lo devido a problemas financeiros de sua família, era pobre, como todos os outros pobres desta época, não tinha dinheiro para continuar a sua formação.

Com o intuito de ajudar a sua família à fazer face a miséria que enfrentava Vicente pôs – se à trabalhar como aprendiz de serralheiro e linotipista, para granjear alguns míseros trocados e poder dar sequência na panela que fervia na cozinha de sua família, fora disso, a panela pararia de ferver por inexistência de recursos à seu dispor.

Mas como o passado dá voltas, e é tão irónico, foi em casa de Dos Santos onde encontrou acolhimento, sem nenhuma herança familiar, a irmã mais velha de Eduardo dos Santos (Isabel dos Santos) trouxe Vicente às costas e tratou – no de filho querido.

Manuel Domingos Vicente acabou por formar – se em engenharia eletrotécnica (sistemas de potência) pela Universidade Agostinho Neto em Luanda, em 1983, fruto de uma luta árdua de Isabel dos Santos (irmã mais velha de JES), numa era em que a UAN tinha qualidade de sobra.

Em 1985, foi – lhe atribuída uma bolsa de estudos para dar sequência a sua formação e fazer o curso de subestação e linhas de transmissão na empresa Furnas, no Brasil, e nos cursos de gestão de empresas petrolíferas, comercialização do petróleo e seus derivados e economia das operações petrolíferas no Instituto de Petróleos (Institute of Petroleum), em Londres, no ano de 1991, tudo porque Isabel dos Santos, e mais tarde seu irmão mais novo JES apostavam à sério a pessoa de Vicente para um futuro promissor.

Também formou-se em análises de risco e decisão na indústria petrolífera, na OGCI, em Calgary, no ano de 1992, e em economia de petróleos na mesma instituição em Londres, no ano de 1992. Ninguém vos deve enganar pelo seguinte, JES foi o factor decisivo para que Manuel Vicente saísse da pobreza à riqueza, coisa que Vicente não tem sido grato o suficiente por parte de tudo quanto JES fez pela sua vida privada, no seu passado, ontem.

Mas o tempo não espera por ninguém, enquanto o povo vive numa miséria extrema, Manuel Vicente, dá um salto inesperado ao diversificar a sua actividade económica em Angola, fecha os olhos do processo fizz e torna – se num homem livre que jorra liberdade de sobra.

Cria a SOMOIL – Distribuição (SU), S.A., com um capital social de 25 milhões de kwanzas.

Enquanto a Sonangol proclama a privatização de 11 dos seus 54 activos, detidos na totalidade ou parcialmente, Manuel Vicente estica as mãos para aumentar nas suas acções, e toma conta de uma das facetas desta empresa ao comprar cerca de 51 por cento detida pela petrolífera estatal angolana na Sonagalp. Mas não se esqueçam que face à isso tudo Isabel dos Santos (a chará da mulher que fez de Manuel Vicente um homem de proveito incomensurável) continua a ser de vítima de variados processos de injustiça instalados em Angola e pelo mundo fora por parte do regime vigente hoje em Angola.

Quando se diz que, a corrupção em Angola já acabou, as risadas não param de saltar da boca dos investigadores sociais e cientistas políticos, como pode haver fim da corrupção se para o tratamento médico de um paciente portador da covid – 19, em média, o governo gasta 16 milhões de kzs. Em matemática um número é a média aritmética de dois outros quando o excesso do primeiro para o segundo é igual ao excesso do segundo para o terceiro.

Logo, 16 milhões é a soma de todos os tratamentos feitos aos pacientes infectados pelo coronavírus à dividir pelo número de pacientes infectados. Será o preço de cada um dos 25 infectados à dividir por 25, o valor dele resultante foi 16 milhões achado como o tratamento médio dos doentes afectados por coronavírus. Um verdadeiro médico calejado em hospitais ri – se de um valor tão exorbitante que não passa de esbanjamento.

Como podem gastar tanto dinheiro para pacientes que dizem serem assintomáticos e alguns totalmente estáveis, onde são colocados tais valores avultados de dinheiro? Será que a cloroquina e a azitromicina, assim como o cloreto de sódio custam milhões de kzs, coisa que, não pode haver resposta precisa para tal. Sabe – se que pacientes estáveis e assintomáticos passam unicamente a tomar medicamento por via oral.

Acrescido à isso não nos esqueçamos o desvario que tem tomado conta dos processos de selecção e admissão de profissional de saúde para compor o quadro do MINSA, é uma novela com capítulos incontáveis. Mas o silêncio não pode deixar – nos calados face à magnitude de corrupção que passou à tomar conta de tudo que era do povo, à seguir será pois parafraseando Marthin Luther King “O que me preocupa não é o grito dos bons é o silêncio dos maus”.

Como se preocupam tanto em perseguir Isabel dos Santos se nem exemplo de transparência sabem dar para o mundo e o País que dirigem.

Até tolos percebem que, a luta contra à corrupção é uma verdadeira fachada. Se fosse real, não se permitiria dar espaço à corrupção em tudo quanto é canto do País, coisa que, eles mesmos criticaram em José Eduardo dos Santos.

JES arrependeu – se de tudo que terá feito contra o bem público, e, de forma pública suplicou que fosse perdoado por aqueles que os deixou de forma gratuita o regime e o poder absoluto que estava preso às suas mãos. No seu último discurso como presidente do maior partido político do país, José Eduardo dos Santos.

pediu desculpas pelos erros, mas até hoje, não foram reconhecidas pelos que ouviram e sentiram a emoção que voava de suas palavras. Segundo o ex – líder do maior Partido angolano (MPLA) JES “(…) não existe qualquer actividade humana isenta de erros e assumo que também os cometi, (…) o erro é parte integrante do processo de aperfeiçoamento humano, por isso se diz aprendemos com os erros”.

Dos Santos, voltou a lembrar – se de ter sido em circunstâncias alheias à sua vontade que foi escolhido, pelo Comité Central do MPLA, para substituir o antigo Presidente da República e do Partido, Agostinho Neto. Disse nunca ter ambicionado tal cargo, muito menos pensou ter demorado tantos anos, no entanto, as circunstâncias históricas e políticas assim determinaram.

Afirmou ter procurado dar o melhor de si, dentro das suas capacidades intelectuais alicerçadas nas convicções políticas e ideológicas que, desde a juventude guiaram a sua vida. Referiu ter a convicção de ter cumprido o seu papel, por isso mesmo ter participado de cabeça erguida no conclave, reforçou.

JES afirmou: “Para trás ficam anos de luta, de resiliência, de firmeza, de camaradagem e de solidariedade para o MPLA se afirmasse como um grande Partido vencedor”, é triste que até então, o regime dirigido por João Lourenço continua a dar mau exemplo ao não reconhecer o pedido de perdão solicitado por JES. Porque se tivesse reconhecido o pedido de perdão não daria sequência ao caça – as – bruxas ao seu clã, fazendo vida cara à Isabel dos Santos, sua filha primogénita, e por sinal a mais importante figura económica do investimento privado para que, o País possa crescer no plano económico. Como podem ser chamados humanos, se não sabem perdoar os seus próprios irmãos?

São anjos caídos dos céus que não eram, como podem solicitar apoio do povo se perseguem os seus próprios irmãos, enquanto isso continuam à fazer da corrupção na única arma para dirigir os destinos dos angolanos? Como podem quer um dia ser perdoados pelos erros que hoje cometem se não podem perdoar Eduardo dos Santos.

Uma outra face é a do povo angolano, que recorda – se de Eduardo dos Santos como um grande humanista, nacionalista e arquitecto de paz, lembrando ser o melhor Governo que já usufruiu, o Governo dirigido por Eduardo dos Santos.

O povo angolano perdoou de forma plena os erros de Eduardo dos Santos, somente o regime de João Lourenço continua a perseguir a sua filha primogénita Isabel dos Santos fazendo crer que não pode perdoar “o Pai” por ser um regime que desceu dos céus para dirigir humanos, será pois parafraseando Nilton Mendonça que percebemos a necessidade do perdão à figura de Eduardo dos Santos “Não quero glórias, nem tão pouco me glorificar.

Quero apenas o respeito! Não preciso que me diga de que lado nasce o sol, eu só quero seguir a minha vida.

Eu escrevo letras grandes, o meu “Eu” é somente… “Eu”, meu nome!” como afirmava Domingos Matias Filho “O pecado , culpas e erros são individuais, (…) mas torna-se perigoso com maldição quando um coração com rancor comemora a desgraça alheia.”

Pois que, não é lícito ser juiz do passado, enquanto somos detentores dos maiores males que assolam a natureza aos nossos dias.

João Lourenço se quiser que um dia seja perdoado pelo povo angolano pelos erros hoje praticados não deve hesitar em perdoar Isabel dos Santos, porque esta é primogénita de Eduardo dos Santos — fazendo – o, está a perdoar o próprio “pai” — se persistir à persegui – la, será uma prova material de que João Lourenço não perdoou Eduardo dos Santos, de nenhuma das formas.

As nomeações de familiares de JES como Kalabeto, são um verdadeiro presente envenenado, que em nada conta no perdão que Eduardo dos Santos proclamou em suas palavras. Só será válido o perdão se João Lourenço, se parar de perseguir Isabel dos Santos e os seus irmãos, permiti – la investir em Angola, como fez com Manuel Vicente, Álvaro Sobrinho, Edeltrudes, Asher Mangueira, José de Morais, José de Lima Massano, Agnaldo Jaime.

Carlos Feijó, Armando da Cruz Neto, etc, etc, que embora tenham cometido variados crimes de cunho fiscal que enalteciam actos de corrupção para servir – se de forma individual, ainda assim, merecem aplausos e confiança do tamanho do mundo por parte do General dos Generais, o Dono Disto Tudo.

Ninguém deve se esquecer pelo seguinte, os esquemas de corrupção vão desde o aparelho do Estado às instituições castrenses, assim, o tema sobre corrupção não deve ser novidade para ninguém quando se acusar que há corrupção nas FAA ou mesmo na PN, na SIC, ou em qualquer instituição do Estado angolano hoje, basta interesse para tal, pode – se desvendar tudo que por ali se passa aos nossos dias.

Os esquemas de corrupção plasmados em invenção de efectivos-fantasmas, esquemas de desvio e roubo de alimentos devidamente montados e tantos outros esquemas de corrupção, com a conivência de altas patentes militares ou da polícia nacional, são de tantos processos de corrupção que cursam com as FAA e a PN.

Não se devem esquecer pelo seguinte, todas as guerras causam graves crises económicas, no entanto, não se deve duvidas pelos efeitos colaterais da guerra psicológica imposta pelo actual regime. A solução para o actual quadro de coisas é paz, a reconciliação do MPLA, a requalificação da figura de Eduardo dos Santos, a amnistia aos crimes económicos praticados no tempo de JES, e o reinício de uma nova Angola, se JLO fizer isso, então será o maior vencedor nesse processo todo de reinvenção de uma nova República que visa tornar – se transparente.

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