África do Sul envia contingente militar a RDC para reprimir avanço da violência provocada pelo grupo armado M23

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Um contingente militar sul-africano está a caminho do leste da República Democrática do Congo, para ajudar na pacificação do conflito e reprimir o avanço da violência provocada pelo grupo armado M23.

As informações foram avançadas pelo do ministro das Relações Exteriores angolano Tete António, também líder da Presidência Rotativa do Conselho de Ministros da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral.

A Comunidade internacional continua a manifestar preocupação com a instabilidade militar no leste da República Democrática do Congo, perante a escalada do conflito armado naquela região do país.

Falando à emissora pública angolana, a partir da Etiópia, Tete António, ministro angolano da Relações Exteriores, explicou que, atendendo ao agravamento desta crise regional, uma força da África do Sul está a caminho da República Democrática do Congo (RDC), para se juntar ao contingente militar já existente no local.

“A África do Sul está a cumprir com uma decisão da Cimeira da SADC. A SADC, em Luanda, aliás, na Namíbia ainda, depois endossada pelos chefes de Estado em Luanda, a SADC decidiu desdobrar uma força na República Democrática do Congo. E no caso da República Democrática do Congo, a África do Sul é apenas um dos países que vai, portanto, contribuir com o contingente”, disse o ministro angolano, que participa na 44ª Sessão Ordinária do Conselho Executivo da União Africana.

O também responsável da Presidência Rotativa do Conselho de Ministros da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral esclarece, ainda, que o contingente militar sul-africano vai à República Democrática do Congo cumprir uma missão multilateral.

Segundo o responsável pela diplomacia angolana, a par da África do Sul, alguns países da região da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral como a Tanzânia e o Malawi já se desdobram para se juntar à missão de paz na RDC.

“Está a Tanzânia, está o Malawi e também a desdobrar. Portanto, a África do Sul não está a ir no âmbito bilateral, mas a ir no âmbito multilateral. Significa que os Estados membros têm que contribuir com contingente tal como aconteceu em Moçambique”, avançou o diplomata.

A imprensa sul-africana avança que o envio do contingente militar, composto por cerca de 2.900 militares, para a província do Kivu Norte, leste da República Democrática do Congo, se enquadra no âmbito das obrigações assumidas pelo país enquanto membro da SADC.

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