Dinamarca é o primeiro país europeu a reabrir escolas (mas com algumas exceções)

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Creches, jardins de infância e ensino básico voltaram às aulas mas com regras apertadas: carteiras a dois metros e acesso limitado ao recreio. Ensino básico e secundário retomam só a 10 de maio

A Dinamarca começou esta quarta-feira a reabrir as suas escolas depois de um mês de encerramento motivado pelo combate ao novo coronavírus. É o primeiro país europeu a fazê-lo. Um correspondente da AFP relata que creches, jardins de infância e escolas primárias foram reabertas depois de terem sido encerradas a 12 de março num esforço para conter a epidemia da Covid-19.

No entanto, as aulas estão a ser retomadas em cerca da metade dos municípios da Dinamarca e em apenas 35% das escolas de Copenhaga, isto porque muitas destas instituições de ensino pediram mais tempo para se adaptarem aos protocolos de saúde ainda em vigor. Até dia 20 de abril, todas as escolas deverão retomar o seu funcionamento.

No inicio de abril, o governo dinamarquês decretou que as escolas seriam reabertas “com a condição de que todos mantenham distância e lavem as mãos”. Nas escolas passou a ser obrigatório garantir que as mesas nas salas de aula estejam a uma distância de dois metros e o recreio deve ser organizado em pequenos grupos.

Como forma de cumprir estas diretrizes, muitas escolas estão a optar por ter as aulas ao ar livre, algo que é um verdadeiro desafio para estabelecimentos deste género em áreas urbanas.

Alguns pais opuseram-se à reabertura de escolas, citando preocupações com a saúde. Uma petição intitulada “O meu filho não é cobaia” recebeu cerca de 18 mil assinaturas. Os alunos do ensino básico e secundário continuarão a ter aulas dadas remotamente e só deverão regressar às carteiras no dia 10 de maio.

Na terça-feira, a Dinamarca tinha 6.691 casos confirmados de Covid-19 e 299 mortes.

A Áustria foi o primeiro país europeu a revelar seu plano para o regresso à “nova normalidade”. Na terça-feira foi permitida a abertura de pequenas lojas de produtos não alimentares, na condição de se manterem as regras de distanciamento social e exigindo o uso de máscaras nas lojas e no transporte público. Planeiam também manter escolas, cafés e restaurantes fechados pelo menos até meados de maio.

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