CPI para caso BPC defende economista

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CPI para caso BPC defende economista

 

Uma Comissão Parlamentar de Inquerito (CPI) e responsabilização dos autores da falência do Banco de Poupança e Crédito, é o que defende o economista Carlos Rasado de Carvalho.

Falando esta quinta feira no programa Quintas de Debate da ONG OMUNGA, o economista disse que o Estado tem obrigação de “explicar muito bem” porquê que isso aconteceu, como e apresentar os responsáveis.

O BPC, explicou, tem mais de 1,2 bilhões de kwanzas em crédito, 95% dos quais não foram pagos. Segundo Rosado de Carvalho, 20 entidades são responsáveis por 40% deste credito.

Injecção de capital, novo plano gestão e despolitizar a administração do banco, é para o professor universitário, a saída para se evitar que os despositantes, na sua maioria funcionários públicos e reformados, percam seus recuros.

“Sem dinheiro essas pessoas não teriam como honrar os seus compromissos”, afirmou, o que geraria “um efeito bola de neve” na economia angolana.

O BPC é detido a 100 por cento por entidades estatais. Directamente, o Estado angolano detém 75 por cento do capital, enquanto o Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) subscreve 15 por cento e a Caixa de Segurança Social das Forças Armadas Angolanas os restantes 10 por cento.

As sucessivas administrações usaram o banco para favorecer pessoas ligadas ao poder e a si mesmas.

A lista (que chegou a circular em vários meios de comunicação) de maiores devedores do banco, incluí o Grupo Chicoil do antigo  deputado do MPLA, Elias Piedoso Chimuco, Grupo ABC (Angola Business Corporation), liderado por João Paulo Tomás, Grupo STI, por Silvestre Tulumba, Organizações Kabuscorp do empresário Bento Kangamba, Mbakassy e Filhos, de António Mosquito, AngoReal, Grupo Miamop, Grupo Pinto Conto e outros.

 

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