Exonerações criam instabilidade no governo

Exonerações criam instabilidade no governo
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O Presidente João Lourenço, voltou a exonerar e a nomear secretários de estado e outros quadros no seu governo.

As constantes mudanças no Executivo, estão a criar um sentimento de insegurança em vários governantes e a condicionar o seu desempenho, disse ao Confidence News uma fonte do partido no poder.

Nenhum ministro, secretário de estado ou outro governante tem segurança se vai conseguir cumprir o seu programa pois não está fácil sobreviver aos lobbies e as lutas de poder na Cidade Alta, revelou.

Desde que chegou ao poder, avançou a fonte, João Lourenço procedeu a centenas de  exonerações e nomeações de governantes, embaixadores, administradores de empresas públicas e altas chefias militares.

Se no início do mandato isso lhe valeu aplausos, agora a sociedade olha para o Presidente com cepticismo já que no final do dia os novos titulares não trazem melhorias esperadas pela população.

Crítico do governo do MPLA, o deputado Makuta que no início do mandato de João Lourenço, aplaudiu o “festival de exonerações”, considera que até ao momento não tiveram efeitos desejados.

O deputado aponta o facto de muitos dos nomeados estarem a ser acusados de práticas ilícitas e imorais.

Analisando a situação numa das publicações luandinas, o académico Fernando Vumbi, disse que o problema já não reside no facto dos angolanos “terem de engolir” os mesmos nomes de sempre, mas sim as consequências criadas por este estilo de governação. Pois, considera, já não se trata mais de quem é quem, para ser colocado  aqui ou ali, neste ou naquele lugar certo,  mas sim de se governar bem, com gente séria, competente, não corrupta. “Infelizmente essa qualidade de gente é o que já não existe dentro do MPLA”.

Para o deputado Manuel Fernandes da CASA-CE, as exonerações de ministros, governadores e outros titulares de cargos públicos, não contribui para o bom desempenho das instituições, face a instabilidade criada no normal funcionamento da administração o Estado.

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